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Brazil, january 1st, 1502, or the discovery of Brazil according to Elizabeth Bishop
O presente artigo propõe uma leitura do poema de Elizabeth Bishop “Brazil, January 1st, 1502” como um intertexto que dialoga com as narrativas dos viajantes que escreveram sobre o Brasil. A poeta lança mão do velho clichê de que a natureza brasileira parece uma tapeçaria para criar uma visão particular, situada em dois tempos históricos: o momento da chegada dos portugueses à baía de Guanabara e o seu próprio tempo. Analisa-se ainda a relação entre essa natureza e o feminino, ambos submetidos ao olhar de desejo do observador estrangeiro.
This article proposes a reading of Elizabeth Bishop’s poem “Brazil, January 1st, 1502” as an intertext that establishes a dialogue with the travel writing about Brazil. The poet appropriates the old cliché of Brazilian nature looking like a tapestry to create a particular vision situated in two historical moments: that of the arrival of the Portuguese at Guanabara Bay in 1502 and her own time. I also analyze the relation between nature and woman, both submitted to the covetous gaze of the foreign observer.